Orientação vocacional
- Silvia Franco

- 20 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Fim do ano chegando, final do ensino médio e uma tarefa nada fácil para o jovem, a maratona dos vestibulares, a difícil escolha profissional.
A época do vestibular pode ser um período de motivação para a escolha profissional, daqueles estudantes que já sabem qual carreira seguir e quais suas aptidões, com planejamento e apoio familiar, que o leve ao bom desempenho na hora da prova. Mas, também pode ser um período de dúvidas, incertezas e inseguranças, para os estudantes que ainda não tem uma opinião formada. A pressão e a influência da família pode ser um fator determinante na escolha profissional, independentemente do desejo e vocação do filho, sendo um fator importante no bom ou no mau desempenho.
Nesta época o nível de ansiedade tanto dos estudantes como dos pais pode aumentar, pois o jovem precisa se dar bem para atender a expectativa da família, que espera um bom desempenho no vestibular. Esta ansiedade é uma resposta condicionada a escolha da profissão (ter conhecimento do curso pretendido, área de atuação, remuneração, mercado de trabalho, etc.), pois só os melhores serão aprovados.
Neste cenário, a escolha profissional é a porta de entrada do jovem no mundo adulto e diante disso, provavelmente encontramos alguns estudantes perdidos, inseguros, qual carreira seguir: A sugerida pelos pais ou o que ele escolheu? A profissão que dá dinheiro ou a que daria prazer? Estas dúvidas influenciam na escolha, os prós e os contras são muitos, e podem afetar a vida deles no futuro.
Qual a motivação para o jovem passar dias, semanas e fins de semanas estudando se não tem claro o que quer ser? Preparar-se para o que? É muitas vezes angustiante. Não é fácil optar por uma única profissão com tantas opções no mercado de trabalho
O autoconhecimento é o primeiro passo, sendo fundamental se conhecer, fazer uma reflexão do estilo de vida que quer ter, excluindo as profissões que não interessam e escolher a partir do que gosta, a mais viável. Mas, por vezes no decorrer do curso escolhido, percebe-se que não há identificação com o mesmo, então o que fazer: trocar de curso e motivar-se? Ou terminar o escolhido e não exercer a profissão? Se o jovem tem condições de seguir uma carreira profissional, mas tem muitas dúvidas, invista e procure uma orientação profissional.
O auxilio neste processo é papel do Psicólogo, a orientação vocacional pode ser de grande valia nesta fase de escolhas e dúvidas, clareando as ideias, facilitando o autoconhecimento. Uma boa escolha é feita através de valores, atitudes, habilidades, preferências e aptidões. Quanto mais cedo definir um rumo, melhor vai ser o aproveitamento dos estudos, podendo ser mais direcionado e focado, pois quando criança, queremos ser professor, jogador de futebol, bailarina, médico, astronauta... mas o tempo passa e os sonhos dão lugar a realidade. O estudante começa a focar o seu futuro em bases mais concretas, definindo sua vida profissional.
Psicóloga Silvia Franco do Nascimento
CRP 06/101448



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