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Adolescência e autoestima

Quem sou eu? Uma etapa de conflitos. O jovem não é mais criança, foi lançado ao mundo adulto com muitas mudanças e alterações no corpo, mente e comportamento, o processo da construção do Eu. A maioria dos jovens tem muitos questionamentos, pois é um período turbulento e confuso, que muitas vezes surgem como reflexo da forma como foram tratados na infância.

A autoestima é um conceito interno de cada um de nós, que vai sendo construído ainda na infância. Um jovem que na infância não recebeu carinho suficiente, foi muito criticado, ou mesmo a superproteção dos pais, instinto natural, no intuito de proteger seu filho que o impediu de se aventurar por conta própria, de vivenciar experiências comuns da infância. Todos estes fatores, claro que não é uma regra, mas pode desenvolver na criança insegurança, ou seja, dependendo de como essa criança foi tratada nos primeiros anos de vida, vai contribuir para uma autoestima baixa, gerando sentimentos negativos ou uma autoestima elevada desenvolvendo o amor próprio.

Se na infância os pais fazem realmente o necessário impondo limites, amando, valorizando e reforçando um comportamento positivo, favorece na construção positiva do autoconceito do seu filho, que vai se sentir mais seguro, acreditando em sua capacidade e potencial. Quando o adolescente tem sua autoestima baixa, sentindo-se incapaz, inseguro em relação a si, não consegue enxergar as qualidades que possui.

A baixa autoestima é muito comum no universo feminino, as meninas, cada uma com sua beleza, com seus corpos proporcionais à sua idade, lamentam-se quando se deparam com o espelho, porque num país onde os padrões de beleza são das “modelos” jovens excessivamente magras que desfilam nas passarelas, na televisão e nas revistas de moda, cheias de maquiagens, a imagem da perfeição apresentada pela mídia, é muito difícil para uma adolescente que já tem sua autoestima baixa aceitar-se diante deste padrão de beleza distorcido que não condiz com a realidade da maioria da população feminina.

Claro que a baixa autoestima pode ocorrer por outros fatores, como ter engordado muito ou emagrecido demais, por ter aparecido muitas espinhas no rosto, pelo aparecimento de estrias e celulites que antes não existiam.

Porém, sempre existe algo que se possa fazer, encontrando alguma coisa que possa ajudar a aumentar a autoestima, como por exemplo, um tratamento estético para melhorar a pele, um corte de cabelo para mudança no visual, uma atividade física, uma dieta balanceada acompanhada por um profissional; com o tempo os resultados irão aparecer, tornando-se mais segura e confiante.

A autoestima é o que você pensa, sente e se define de acordo com a avaliação que cada um faz de si mesmo.

Mas, não está relacionada apenas ao físico, porque a mulher pode ser linda, achar seu corpo perfeito, ser vaidosa e se sentir insegura, enquanto outra não é nada vaidosa, não se produz, é segura e confiante.As pessoas são diferentes umas das outras, cada uma com sua beleza, qualidades e defeitos, e é importante ressaltar que muitas vezes o que é defeito para você, pode ser uma qualidade para alguém que a admira.

Aquela frase que todos dizem que “para ser amado, antes é preciso amar a si próprio”, é fato!

A psicoterapia pode ajudar a identificar e a lidar com a autoestima, se tornando importante auxilio para o desenvolvimento do amor próprio. Quando isso acontece conseguimos reconhecer nossas reais qualidades e defeitos.


Psicóloga silvia Franco do Nascimento

CRP 06/101448



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